Diversidade geracional é importante para os negócios

Por Jéssica Dourado

Redatora na Caderno Nacional

Publicado em 11/04/2024. Atualizado em 11/04/2024

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Com a tecnologia avançando rápido, a diversidade geracional ainda é relevante no mercado? Sim! Veja mais sobre o assunto neste artigo.

Com os jovens cada vez mais antenados e cada vez mais cedo, juntamente com a expectativa de vida aumentando de forma significativa, falar sobre diversidade geracional no mercado de trabalho é fundamental.


Há quem acredite que apenas as gerações mais jovens têm vez nos negócios. Da mesma forma, há quem aposte todas as suas fichas na experiência. Mas é preciso olhar o quadro como um todo e enxergar a importância dessa diversidade no âmbito corporativo.


Quer saber mais sobre o assunto? Então siga conosco neste artigo do Caderno Nacional e fique por dentro de todas as atualizações do mercado de trabalho e como elas podem impactar diversos tipos de negócio.

A diversidade geracional existe no mercado de trabalho? 


A resposta correta seria: sim! Se não existe em alguns espaços, deveria existir!


Muitos se enganam ao acreditar que apenas a geração z e os mais jovens tem espaço em um mercado cada vez mais tecnológico e automatizado. Claro que é comum que mais jovens, a população economicamente ativa, são os que mais atraem recrutadores, mas eles não são os únicos.


Experiência de vida, experiência no próprio mercado, habilidades sociais mais desenvolvidas (por conta do tempo de vivência) e saber lidar com formas mais tradicionais de conviver no ambiente corporativo ainda são características desejáveis em muitas empresas.


Um dos últimos levantamentos da Great Place To Work mostrou que a distribuição etária e diversidade geracional nas principais e grandes organizações brasileiras está dividida da seguinte forma:


- 12% das empresas possuem colaboradores até 25 anos (geração z);


- 33% das organizações possuem funcionários entre 26 e 34 anos (geração y);


- 36% das instituições contam com um quadro de funcionários entre 35 e 44 anos (geração x);


- 16% das empresas com funcionários entre 45 e 54 anos (também se enquadram na geração x);


- 3% das instituições tem funcionários com mais de 55 anos (que foram identificados como baby boomers).

Diversidade geracional ponto a ponto: veja as características de cada geração 


Como dissemos anteriormente, a juventude é bastante valorizada no mercado de trabalho, assim como a experiência.


Por isso, vamos ver abaixo as características de cada geração e como podem contribuir no cenário corporativo.


Vale destacar que os anos que delimitam essa diversidade geracional variam um pouco de lugar para lugar. Mas de forma geral, esses são os anos que caracterizam cada geração.

Baby Boomers 


Esse grupo se caracteriza como os mais experientes do mercado de trabalho. Muitos, inclusive, já estão (ou deveriam, pelo menos) aposentados.


Isso porque, os baby boomers são aqueles nascidos entre 1940 e 1960. Com a expectativa de vida do brasileiro e da população mundial como um todo aumentando, é comum que muitos desses trabalhadores ocupem cargos executivos de maior escalão.


Por serem mais tradicionais, é comum que essa faixa etária se apegue muito a questão da lealdade à equipe, profissionalismo, seriedade e grande apreço pela figura de autoridade dos lugares.

Geração X


Essa faixa da diversidade geracional é aquela nascida no espaço dos anos 1970. A geração x é fortemente conhecida por valorizar carreiras sólidas e prezam muito pela segurança dos seus cargos, a tal da estabilidade.


Assim como a geração anterior, a geração x almejam e estão presentes em muitos cargos de liderança, mas também ocupam muito os operacionais.


Uma característica a ser destacada é que essa geração começa a observar os primeiros passos da corrida tecnológica que o mercado dá início e vai escalar nos próximos anos.

Geração Y 


Também conhecidos como millenials, a geração z é aquela que está atingindo sua maturidade profissional aos trinta e poucos anos. Essa geração viu e sentiu o impacto da tecnologia escalar de forma extremamente rápida.


Os millenials pegaram a transição do analógico para o digital e são fortemente reconhecidos pela capacidade de adaptação.


Outra grande característica dessa geração no que diz respeito ao mercado de trabalho é justamente o começo da quebra de paradigma. Muitos já valorizam mais a experiência do que a estabilidade, levando muitos deles a empreender.

Geração Z 


Os novos protagonistas quando o papo é diversidade geracional, são os jovens da geração z. Novatos do mercado que começam suas experiências profissionais em estágios e cargos inferiores.


O período de transição tecnológica ficou todo para os millenials, a geração z pode ser (e é) considerada por muitos especialistas como nativos digitais. Seu conhecimento sobre o mundo analógico é puramente informativo, eles não tem mais contato com essa era.


Essa geração é mais conhecida por sua capacidade de desempenhar múltiplas tarefas, não apenas o seu ofício. Os jovens também valorizam mais a experiência (como os millenials), e prezam muito pela flexibilização das rotinas de trabalho.

Aprendizado é válido para todas as gerações


Não podemos afirmar se o mercado precisa de mais trabalhadores da geração z, de millenials e etc. Podemos afirmar que a diversidade geracional é importante e necessária em diversos tipos de negócios.


No entanto, seja funcionário mais jovem ou mais experiente, só será de grande valia mesmo, se o mesmo se manter atualizado com que o mercado busca, com que as empresas demandam, com que é necessário para se manter competitivo.


Graças aos avanços tecnológicos, a disseminação de informação, a democratização do conhecimento está acontecendo mais e mais. Por isso, trabalhadores que não aproveitam disso podem morrer na praia.


Claro que cada empresa tem suas demandas mais específicas, um perfil de trabalhador que deseja mais, e claro também que a juventude ou a experiência serão diferenciais. No entanto, a busca pelo conhecimento e especialização não podem nunca ficarem de escanteio.


A diversidade geracional só é possível nas organizações quando os trabalhadores (assim como as empresas) se mantem atualizados e focados no que faz sentido hoje, com a visão do que poderá ser feito no futuro. O tempo de todo mundo é o hoje.

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