Com a crescente e consolidada cultura do home office, a colaboração virtual é realidade em grande parte das empresas no Brasil e no mundo. E saber lidar com essa realidade é essencial tanto para a gestão quanto para os colaboradores.
Querendo ou não, o trabalho remoto e/ou híbrido, chegou para ficar em muitas organizações. Então, a melhor forma para lidar e fazer uma boa gestão, é conhecer mais sobre os recursos e oferecer boas qualidades de serviço.
Quer saber mais sobre o assunto? Então siga conosco neste artigo do Caderno Nacional e fique por dentro de todas as atualizações do mercado que podem impactar tanto empresas quanto trabalhadores.
De onde vem a necessidade de pensar em colaboração virtual?
Como todos sabem, com a pandemia da Covid-19, estabeleceu-se no Brasil e no mundo a cultura do trabalho remoto. Muitas empresas viram que é possível, para quem trabalha com computador, manter o funcionário trabalhando da sua residência.
Vale destacar que o home office já existia antes do período pandêmico. No entanto, foi com essa época que o trabalho remoto se consolidou, já trazendo à tona a colaboração virtual. Além disso, essa questão da possibilidade de trabalhar de casa tornou-se ainda um diferencial em muitas organizações.
De acordo com uma estatística experimental divulgado pelo IBGE, no fim do ano de 2022, dos trabalhadores empregados (tanto do setor público quanto do privado) que declararam exercer o seu ofício de casa, 34,8% deles trabalham totalmente home office, enquanto 65,2% trabalhavam parcialmente em casa (o formato híbrido, como conhecemos comumente).
Mesmo sendo números do final de 2022, podemos afirmar que é uma tendência consolidada e que deve se estender por mais anos. Por isso, é importante pensar em formas de tornar o trabalho remoto mais produtivo para todos, e aí entra em cena a questão da colaboração virtual.
Colaboração virtual do ponto de vista tecnológico
Como já citamos anteriormente e é de conhecimento público, para que o home office aconteça, é indispensável que o ofício do trabalhador seja desempenhado por um computador. Ou seja, invariavelmente, a tecnologia está diretamente ligada a possibilidade do trabalho remoto acontecer.
Além disso, para que haja um bom desempenho no home office, é preciso um bom computador, uma boa conexão de internet e, claro, os softwares adequados e específicos de cada área de atuação. Ou seja, a colaboração virtual precisa da tecnologia para existir.
Sendo assim, toda ferramenta que facilite e viabilize o trabalho de forma remota é potencialmente bem-vindo para que a gestão adote e disponibilize para os colaboradores em home office.
Importante lembrar que não apenas as tecnologias que ajudem no trabalho em si, mas também na comunicação, ponto essencial para que a colaboração virtual funcione.
Aplicativos de mensagens instantâneas podem não ser o suficiente, se preciso for, é sempre bom investir em tecnologias adequadas para tornar a interação proveitosa para todos.
Colaboração virtual do ponto de vista de cultura organizacional
Mesmo sendo pautada pela tecnologia e dependente dela para que possa existir, a colaboração virtual também precisa do fator comportamental para que consiga ser realizada da melhor forma.
Empresas que não possuem funcionários que respeitam prazos, são pouco participativos em reuniões, não rendem o esperado de forma remota, tem uma comunicação negligenciada e não sabem trabalhar em equipe, não terão condições de sustentar um bom trabalho remoto.
Da mesma forma, se as empresas não contam com equipes gestoras que promovem uma boa cultura organizacional, que não sabem lidar com trabalhadores em home office, não conseguem gerir prazos e assim por diante, a organização não irá conseguir uma boa colaboração virtual.
Por isso, é essencial que a empresa (com sua equipe, gestão e liderança) e os funcionários se adaptem a essa realidade. Ter a vontade de trabalhar home office, e ter condições de fazê-lo ou oferecê-lo (no caso das empresas) não é suficiente para que funcione.
Usar o que funciona para cada negócio
Atualmente há diversos cursos, treinamentos, artigos, workshops e cases de como fazer uma colaboração virtual funcionar de maneira plena. No entanto, é preciso atenção e cuidado ao consumir e absorver esses conhecimentos.
Assim como diversos planos de ação, a colaboração virtual precisa de um olhar mais cuidadoso e estratégico da equipe gestora. Isso porque, o que funciona em algumas empresas pode não funcionar em outras.
Às vezes as abordagens precisam ser diferenciadas ou apenas a escala delas. Por isso, é essencial que a empresa tenha sua cultura organizacional estabelecida, esteja atenta às tendências (principalmente tecnológicas), e contrate candidatos que se encaixem no fit cultural do negócio.
Somado a tudo isso, para que as empresas consigam uma boa colaboração virtual dos seus funcionários é preciso se atentar para:
1. Necessidades específicas do negócio (se precisam de entregas rápidas, muitas reuniões, contatos pontuais, etc);
2. Investimento em tecnologias para viabilizar o trabalho do colaborador;
3. Treinamentos para usar as ferramentas tecnológicas;
4. Promoção de atividades que aproximam os funcionários (tanto no trabalho quanto em horários fora do expediente);
5. Monitoramento da equipe;
6. Viabilizar e incentivar que os funcionários utilizem os canais de comunicação da empresa.
E mais uma vez reforçamos aqui no site do Caderno Nacional que é preciso acompanhar as tendências do mercado. Observar as novidades, ver o que os concorrentes estão fazendo e/ou testando, é sempre útil para todos os tipos de negócio.
Mesmo que uma coisa não sirva para um negócio, outras podem servir. Mas para inovar, seja na colaboração virtual ou em outros assuntos, é preciso conhecer e se atualizar.
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