Entre muitas tendências e ações que surgiram ao longo dos últimos anos, uma delas tem grande importância para o mercado, que é a sustentabilidade corporativa.
Ao olhar para o âmbito econômico, social e ambiental, esse tópico (se trabalhado da forma correta), garante que as empresas tenham espaços que prezam pelo crescimento econômico, sempre levando em conta o social e o ambiental.
Quer saber mais sobre o conceito e os pilares da sustentabilidade corporativa? Então siga conosco neste artigo do Caderno Nacional e fique por dentro das tendências do ecossistema corporativo e seus impactos nas empresas.
Entenda o conceito de sustentabilidade corporativa
Nos dicionários, o conceito de sustentabilidade é definido como: habilidade (no sentido de capacidade) de sustentar ou suportar uma ou mais condições exibidas por algo ou alguém.
Quando falamos em sustentabilidade corporativa (ou empresarial), estamos falando sobre a busca de equilíbrio entre: uso dos recursos naturais e preservação do meio ambiente, sem comprometer as futuras gerações.
Ou seja, a capacidade de uso consciente dos recursos naturais sem comprometer o bem-estar das próximas gerações. Podemos dizer que seu principal intuito é balancear o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.
Parece uma ideia um tanto quanto obvia, mas é sempre bom lembrar. É preciso preservar os recursos naturais do planeta, pois sem eles não há como se desenvolver economicamente. Aparentemente é uma matemática simples, mas que muitas empresas esquecem.
Por isso, é importante que muitas organizações se atentem (e se empenhem) na questão da sustentabilidade corporativa. Uma vez que, além de fazer bem para o meio ambiente, também pode trazer bons resultados para a empresa e ainda atrair e reter talentos que buscam empregos com propósito.
Pilares da sustentabilidade corporativa
É preciso entender e deixar claro que prezar pela sustentabilidade não é apenas fazer alguma ação no dia do meio ambiente, dizer que a empresa fez doação para alguma ONG e assim por diante.
A demanda por, de fato, pensar e agir com a sustentabilidade corporativa em mente vem do consumidor, dos colaboradores, do mercado e do planeta em si. Por isso, pensar na sustentabilidade é coisa séria.
Cada negócio deve ver a questão e agir de acordo com seus recursos, com a sua realidade, seus objetivos e com o que deseja deixar de legado para o mercado e qual a imagem quer passar para seus consumidores.
Com tudo isso em mente, ao pensar em sustentabilidade corporativa, as empresas precisam entender que ela age de acordo com três pilares: Econômico, social e ambiental. Veja mais sobre esses pilares a seguir.
Econômico
Esse pilar é um tanto quanto óbvio, já que as empresas nascem, crescem e se desenvolvem em torno de uma melhora econômica para sua gestão. Todo negócio que quer se manter operando deve almejar o lucro.
Por isso, na sustentabilidade corporativa, esse pilar econômico é o que lembra as empresas de sempre agregar valor ao produto e/ou serviço. E com isso conquistar um bom retorno financeiro (ou até mesmo de credibilidade) sobre o investimento.
Cada dia mais isso fica evidente no mercado. Todo produto e/ou serviço que uma empresa oferece, além de ir na dor do cliente, também deve conter um valor diferenciado, que contribui tanto para a experiência do consumidor quanto para que a empresa se mantenha competitiva.
Social
Já o pilar social da sustentabilidade corporativa, é aquele voltado diretamente para as políticas internas de uma empresa, voltado para o funcionamento do negócio. Isso porque, se uma empresa é VERDADEIRAMENTE engajada no social, isso já vai naturalmente transparecer para os consumidores da marca.
Para garantir a ação efetiva desse pilar social, a organização deve estar alinhada com a sua gestão de pessoas.
Ter um ambiente de trabalho saudável, promover um clima organizacional que respeita diferenças, ter parcerias com empresas que prezam pelos direitos humanos, ter um ambiente aberto para diálogo e debates sobre inclusão. Tudo isso contribui para que esse pilar seja presente e operante em uma empresa.
Vale lembrar, mais uma vez, que ter um ambiente de trabalho que preza por esse pilar de sustentabilidade corporativa, faz muita diferença na hora de atrair e reter talentos que prezam por propósito e locais de trabalho diferenciados.
Ambiental
E é claro que não poderia faltar o pilar ambiental. Aqui ele é citado por último, mas de forma alguma é o menos importante, talvez seja até o mais.
Muitos acreditam que sustentabilidade corporativa funciona na base do: arranquei uma árvore, então planto outra. Mas não é bem assim. Com as Revoluções Industriais, muito dos recursos naturais já foram drenados, e isso em toda a parte do mundo.
Esse pilar ambiental visa a contribuição empresarial para ações eficientes e duradouras que possam, verdadeiramente, ajudar na preservação e/ou diminuir o impacto da degradação ambiental. Algumas dessas ações visam:
- Reduzir ao máximo a emissão de carbono;
- Promover e conscientizar sobre a reciclagem de resíduos produzidos;
- Incentivar o uso e armazenamento de documentos digitais.
Sustentabilidade é compromisso para ontem
Prezar pela sustentabilidade corporativa não é uma novidade, nem algo que deve ser deixado para depois. Há, inclusive, consultorias especializadas, workshops, cursos e diversas formas para as empresas terem acesso a como fazê-lo da melhor forma.
Pensar em sustentabilidade não é bom apenas para os negócios, mas para o social e para o meio ambiente. Se preocupar com o mundo ao redor é se preocupar com a longevidade do negócio e do mercado como um todo.
Por isso, as empresas que ainda não se empenham nessa questão, precisam começar logo. Enquanto não encontram o melhor caminho, a melhor estratégia para colocar em ação a sustentabilidade corporativa, é importante começar com algumas ações:
- Investimento em programas educativos;
- Sempre promover a inclusão;
- Redução do uso de papel e de recursos que podem ser substituídos pelo digital (no intuito de evitar o desperdício de recursos naturais e também evitar o descarte exagerado de lixo);
- Adoção de uma postura ética no mercado;
- Estar por dentro das novidades sustentáveis que podem ser interessantes para os negócios e, principalmente, para o bem-estar social e do meio ambiente.
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